A Responsabilidade do enfermeiro perante erro de administração de medicamentos em neonatos em parada cardiorrespiratória
Marina Castro Bender
Roseli Teresa Filipin
Tuani Teixeira Sachetti
Instituição: UNIC – Universidade de Cuiabá
Introdução: Após o parto, o neonato precisa empossar-se de suas funções vitais que, anteriormente eram realizadas pela placenta. O nascimento é um período de transição que exige adaptações fisiológicas imediatas e essenciais no organismo humano. Necessariamente o sistema cardiovascular e pulmonar sofre alterações, no momento que o cordão é clampeado, dando inicia à respiração. A transição do período fetal para o neonatal apresenta a fase mais difícil do ciclo vital humano, porque ocorre a transformação de uma condição de completa dependência para a de autossuficiência em relação à oxigenação e a alimentação. A recepção do RN vem sendo beneficiada com os avanços tecnológicos, encontrados nas unidades neonatais como: incubadoras, ventiladores mecânicos, bombas de infusão, e podem contar com uma equipe multidisciplinar de profissionais da unidade, contribuindo para diminuir os índices de morbimortalidade no período neonatal. A parada cardiorrespiratória é a cessação súbita e inesperada das funções cardíacas e respiratórias. O papel do enfermeiro é intervir para reverter o quadro clínico, diagnosticando parada cardíaca e junto com sua equipe iniciar uma rápida assistência, eficiente, segura e com espírito de equipe para obter sucesso no atendimento e minimizar stress desnecessário e riscos de acidentes. Mas para garantir a boa qualidade na reanimação cardiopulmonar, toda a equipe deve estar treinada e capacitada quanto ao procedimento. E todo este gerenciamento é de responsabilidade do enfermeiro, porque ele exerce uma liderança fundamentada no conhecimento das habilidades, características individuais e necessidades dos membros da equipe.