A relação entre a autoria e a orientação no processo de elaboração de teses e dissertações
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REFERÊNCIA
(MACHADO, Ana Maria Netto. Ano. A relação entre a autoria e a orientação no processo de elaboração de teses e dissertações. In: A Bússola do Escrever. 2 ed. Florianópolis: UFSC. 45-65.)
SÚMULA DO ARTIGO OU CAPÍTULO
A autora escreve sobre a importância e o papel do orientador em uma produção científica. Os problemas, angústias, dificuldades e demais aspectos da relação orientador-orientando em um trabalho de autoria.
TÓPICOS DESTACADOS E COMENTADOS
- “Se o critério é a produção científica, o orientador deve, além de ser doutor, exercer a pesquisa, escrever e publicar, isto é, deve exercer a autoria” (p.48) – Uma dissertação de mestrado, tese de doutorado ou até mesmo um trabalho de graduação são trabalhos de pesquisa científica. Logo, um bom orientador deve ter experiência em prática de pesquisa. Dos trabalhos de pesquisa decorrem as produções científicas de autoria do pesquisador. Com essa prática, pode-se esperar do orientador um perfil voltado à pesquisa e, por conseguinte, à autoria de trabalhos científicos.
- “No material que examinamos, produzido por profissionais, na sua maioria, experientes na função de orientar, os problemas relativos à orientação foram, com muita frequência, associados a dificuldades na escrita” (p. 51) – No ambiente universitário, sobretudo na graduação, não há a cultura da escrita por parte dos alunos, que evolui na vida acadêmica com base em aulas expositivas e leitura, sem significante incentivo à produção escrita. Quando deparam-se com trabalhos de conclusão, dissertações ou teses, em que a escrita é parte fundamental, ocorre uma acentuação das dificuldades, frustrando, inclusive, o trabalho de orientação e o potencial de todo um trabalho científico.
- “Arriscaríamos a dizer que acontece, nesse momento, uma inversão inusitada de posição na condução da aprendizagem que, de alguma maneira, desestabiliza o professor do seu lugar tradicional,