A regra de Ouro segundo Agostinho - Questionário
A lei dos corações é uma exigência bíblica prevista em Paulo para mostrar que todos os homens serão julgados por Deus. Não só os que receberam a lei revelada conhecem o amor ao próximo, pois esse amor é uma exigência do coração humano segundo Agostinho.
2. Por que, segundo Agostinho, no Sermão da Montanha a regra de ouro refere-se a tudo o que queremos que os homens nos façam ao invés de se referir a Deus?
Para Agostinho, os homens podem agir de modo dúbio (inautêntico, duvidoso) somente diante de outros homens, mas jamais diante de Deus. Por isso, a regra de ouro diz respeito às relações humanas para que ao agir façamos sempre com simplicidade e retidão no coração.
3. Para Agostinho, o amor está na base de toda relação entre os homens. Esclareça de que modo o amor de si é ou não ético segundo Agostinho.
Amor ético: Quando o amor de si inclui Deus e o próximo. Amor de caridade (ágape)
Amor não ético: Quando o amor de si exclui Deus e o próximo. Amor concupiscente, egoísta.
4. Qual a diferença entre o “amor do próximo como a si mesmo” e o “amor aos inimigos” segundo Tomás de Aquino?
Para Tomas de Aquino o amor ao próximo é uma exigência não só cristã, mas do coração de todos os homens. Entretanto, o amor aos inimigos é propriamente cristão, pois se estende a todos.
5. Explique as razões que levaram os filósofos modernos, especialmente I. Kant, a criticar o valor ético e moral da regra de ouro.
Na filosofia moderna, a desconfiança sobre a regra de ouro é a consequência da valorização excessiva da razão humana em detrimento (prejuízo) da fé bíblica. O Maior exemplo é Kant que valorizou o dever e não ao amor. Doravante, a regra de ouro será somente uma obrigação moral não realizada por amor, mas por dever.