A recusa da dominação europeia: os primeiros movimentos de independência
• O apoio por parte dos E.U.A e da U.R.S.S. para com os movimentos nacionalistas como forma de demarcarem as suas áreas de influência, fornecendo às colónias em processo de descolonização capitais, armas e conselheiros e incentivando os países europeus a autenticar-lhes a independência;
• O estado debilitado das metrópoles, causado pelos estragos resultantes da Segunda Guerra Mundial, possibilitou às colónias a organização de movimentos autonomistas, que se iam afirmando aquando da toma de consciência da discriminação que o seu país sofria, por parte da elite social das colónias;
• As determinações da ONU e da Conferência de Bandung quanto ao direito à autodeterminação por parte dos vários povos.
Diferentes Formas de Resistência:
No entanto, a forma para conseguir a independência das colónias não foi sempre igual:
• Via Pacífica – a via pacífica é a forma de contestação ao domínio colonial sem adotar a violência. A independência foi alcançada na Índia recorrendo à passividade e à desobediência da população para com as ordens das autoridades inglesas, e em alguns países da África Subsariana recorrendo a negociações.
• Recurso à violência – alguns países recorreram a técnicas como a de guerrilha para alcançar a independência, visto que esta levava ao desgaste dos países colonizadores. Este método foi utilizado em países como a Indochina, a Indonésia, o Congo Belga (cuja independência originou uma guerra civil) ou a Argélia.
Uma importante arma na luta pela emancipação de algumas colónias foi a propaganda, visto que esta passava a mensagem independentista a nível interno e internacional. Deste modo, nos finais da década de 60 do século XX, já maior parte das colónias se tinha tornado independente.