A recilcagem de isopor
AUTOR: Eusébio Pizutti - Bacharel em Ciência da Computação
VIA: http://pt.scribd.com Sabe-se que o aquecimento degrada as propriedades de alguns materiais e pode-sequestionar se este processo é seguro para a resina que pretende-se reciclar. Entretanto,a degradação do poliestireno é impedida uma vez que o limoneno oxida antes da resinaplástica. Combinado com a destilação a vácuo, o sistema alcança uma alta qualidadede reciclagem. A perda de limoneno no processo todo chega a 1%. O óleo recuperadona destilação volta limpo e pronto para a reutilização e o plástico vai para a extrusora,que irá formar os "pellets".Os "pellets" são como pequenos pedaços cortados de macarrão, utilizados comomatéria-prima pelos fabricantes. Este plástico reciclado tem a mesma qualidade domaterial novo, saído da refinaria.
E nós? Talvez fosse interessante criar, no Brasil, máquinas pequenas que extraíssem nãosomente o suco das laranjas e outros cítricos, mas também o óleo das cascas. Olimoneno tem muitos usos, inclusive medicinais. Esta é uma oportunidade de negócioque ainda parece pouco explorada. Um litro de limoneno custa, em 2012, no varejo, porvolta de R$30,00.Por outro lado, viabilizando a reciclagem de isopor, diminuiríamos o impacto desteinsumo no ambiente e poderíamos reduzir os custos de sua produção, além de melhoraro ganho de uma imensa camada da população, a dos catadores.Além do mais, é importante saber que parte do poliestireno que consumimos éimportado incondicionalmente, pois vem junto com as embalagens dos equipamentosestrangeiros. E devemos dar um destino adequado a estes resíduos. Melhor ainda sepudermos transformá-los em insumos.
A realidade brasileira da reciclagem
No que toca ao isopor, ainda temos muito a melhorar. Quase não se encontramempresas recicladoras no país e ainda permanece entre a população o conceito deproduto não reaproveitável.Além disso, o que tem aparecido como opção