A realidade do proximo
A Representação da Realidade
Todas as relações humanas envolvem emoções e sentimentos. Na realidade, todo relacionamento do sujeito com o objeto envolve sentimentos e emoções, melhor ainda seria dizer que todo contacto da pessoa c om a realidade envolve sentimentos e emoções. Como se vê, para entendermos bem essa questão do relacionamento da pessoa com o outro deve começar procurando entender o relacionamento da pessoa com a realidade.
E por onde começa o contacto da pessoa com a realidade, ou com o mundo? Começa sempre pela senso -percepção, começa sempre pelos nossos cinco sentidos e termina, em sua última essência, nos sentimentos espirituais.
Esses sentimentos e emoções são os elementos que, de fato, nos aproximam ou afas tam das outras pessoas, nos dão prazer, desprazer ou indiferença. O sentimento da empatia proporciona prazer no contacto interpessoal, nos aproxima do outro e nos traz sensação de bem estar, o sentimento da apatia proporciona indiferença, um "olá, como vai ?" formal, frio e distante e, finalmente, a antipatia produz o desprazer, o afastamento e a evitação do objeto antipático.
De fato, todos os sentimentos que experimentamos ao contactar a realidade, seja a realidade dos fatos, dos objetos ou das pessoas, são conseqüência direta dos valores que atribuímos à essa realidade. Da mesma forma, todos os diferentes valores que as diferentes pessoas atribuem à uma mesma realidade objetiva são os responsáveis pela construção das realidades pessoais de cada um, e cada um viverá particularmente sua própria realidade e só ela interessará. Isso tudo nos leva a crer que as coisas, embora tenham todas um mesmo significado (objetivo), terão significações pessoais muito diferentes entre as diferentes pessoas. Uma barra de ouro , por exemplo, terá um valor universalmente reconhecido (objetivo) chamado, neste caso, de cotação do ouro. Entretanto, e não obstante, terá também um valor muito pessoal à cada pessoa que venha