A rate como transformadora no processo educacional
__Sempre fui fascinado pela arte circense e, em um dos meus contatos com estes artistas,tive a sorte de conhecer o palhaço PASSA –FOME.
E foi a partir desse momento que desenvolvi em mim o desejo de inserir em minha prática docente, trabalhos que viabilizassem melhores condições àqueles que sofrem as injustiças sociais e experimentam a fome em suas vastas dimensões. Olhando para os olhos tristes daquele personagem a minha frente,uma pergunta insistentemente ecoava dentro de mim: “Será que o PASSA-FOME,passa fome mesmo?” Durante minha permanência como educador social, direcionava os meus educandos acerca não só do palhaço da minha infância, mas também às situações sócio-educativas em que ele vivia, o que levava-me a reencontrar também o palhaço residindo dentro de mime assim,percebendo sua identidade artística em minha própria prática educacional,chegando dessa forma, a transformar os discentes em seres mais sensíveis e mais humanizados. É através do encantamento com a arte e a proximidade que ela me trás, que consigo uma afetividade maior com os meus alunos, re- humanizando o ser e tornando possível o reencontro com a sua própria