A QUINTA VIAGEM
Na quinta viagem, o Companheiro maçom procura o Génio Individual, no qual se reflecte a verdadeira capacidade do artista. Pelo que é uma caminhada diferente das precedentes, começando, por não ser necessário o auxilio de qualquer instrumento para a efectivar, como ainda caminha numa direcção oposta áquela que seguiu até agora: para trás e sob a ameaça de uma espada posta sobre o seu peito.
O que leva a interrogar-mo-nos: o que significa esta troca completa de direcção e de actividade? Por que razão abandonou o Companheiro a régua simbólica com a qual fez a sua entrada na segunda Câmara? Na verdade, esta caminhada simboliza uma nova etapa de progresso, que se cumpre de uma maneira misteriosa, em total oposição às Leis e às regras que foram seguidas até aqui. Todavia, a maneira misteriosa como se cumpre esta última viagem, tem muitos sentidos e encerra uma profunda doutrina, intimamente relacionada com o número cinco, o que a torna muito peculiar no grau de Companheiro. Pois, o facto desta viagem se fazer sem nenhum instrumento, já por si só a torna misteriosa e inigmática. Nas quatro viagens precedentes, o Companheiro maçom aprendeu o manejo eficaz dos seis instrumentos fundamentais da construção, a saber, o malhete ou malho, o cinzel, a régua, o compasso, a alavanca, e o esquadro que correspondem às seis principais faculdades, pelo que agora o Companheiro maçom tem que procurar a sua sétima faculdade central, que corresponde à letra G (a sétima letra do alfabeto latino), cujo o perfeito conhecimento desta o conduzirá ao Magistério da sua arte. Por outras palavras, esta nova faculdade representa o novo campo de estudo e de actividade que se abre ao artista experimentado no uso dos diferentes instrumentos, para expressar uma fase superior das suas habilidades, e ao iniciado, uma vez que já dominou a sua natureza inferior e se adestrou no uso de suas diferentes faculdades, com a aquisição de novos poderes multiplicará os seus talentos.
Portanto,