A questão da gravidez na adolescência
A sexualidade esta presente em todas as etapas da vida de homens e mulheres, envolvendo aprendizados, anseios, aspiração relacionados à satisfação, à afetividade, ao prazer, aos sentimentos, ao exercício da liberdade e à saúde. É visto como um organismo histórico, cultural e social, e se transforma conforme mudam as relações sociais. Contudo há padrões impostos pela sociedade, ainda preserva-se em suas possibilidades de vivência, tabus, mitos, preconceitos, interdições e relações de poder. Pesquisa da ONU revela que para adolescentes e jovens, esta dimensão se traduz em um campo de descobertas, experimentações e vivência da liberdade, dentre outras situações. (ONU, 2003). A questão da gravidez na adolescência, nos últimos tempos passou a ser vista como uma importante demanda de Saúde Pública visto, a grande proporção que este fenômeno tomou em todo o mundo.
No Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde (MS), a gravidez na adolescência aumentou para a cerca de 1,1 milhões por ano.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), é de alto risco a gravidez na adolescência, tanto em relação às repercussões sobre a mãe do Recém Nascido, e ainda mais: “além de acarretar problemas sociais e biológicos, pode leva conseqüências emocionais, sociais e econômicas para a saúde da mãe e seu filho e ocorre no extremo inferior da vida reprodutiva que é dos 10 aos 19 anos de idade”.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), considera-se adolescente aquela entre 12 (doze) e 18 (dezoito) anos de idade. A adolescência é marcada por uma fase de descobertas, não sabem o que fazer com determinadas situações, são inconseqüente, segundo Oliveira:
O adolescente busca uma identidade pessoal, tem medo de não se tornar alguém, luta para obter a independência, a liberdade e a