A Quest O Judaica Resumo
Temos de emancipar-nos a nós próprios, antes de podermos emancipar os outros.
Bauer, por um lado, deseja que o judeu renuncie ao judaísmo e que o homem em geral abandone a religião, a fim de se emancipar como cidadão.
Marx salienta que um dos principais erros de Bauer foi pressupor que o estado cristão era o único verdadeiro e que não tinha que se submeter à mesma critica que o judaísmo.
A crítica de tal relação deixa de ser teológica, logo que o Estado cessa de manter uma atitude teológica perante a religião, quer dizer, quando se comporta como Estado, ou seja, de forma política.
A crítica torna-se então crítica do Estado político.
A emancipação política do judeu, do cristão – do homem religioso em geral – é a emancipação do Estado em relação ao judaísmo, ao cristianismo e à religião em geral.
O Estado emancipa-se da religião à sua maneira, segundo o modo que corresponde a sua própria natureza, libertando-se da religião de Estado; ou seja, ao não reconhecer, como Estado, religião alguma e ao afirmar-se pura e simplesmente como Estado.
Segundo Bauer, o homem vê-se forçado a sacrificar o «privilégio da fé» a fim de adquirir os direitos gerais do homem.
O cristão tem apenas de subir um grau, elevar-se acima da sua religião, para abolir a religião em geral » e, deste modo, se tomar livre; em contrapartida, o judeu deve romper não só com a sua natureza judaica, mas também com o processo para o cumprimento da sua religião, processo que lhe permaneceu estranho.
A mercadoria
A preocupação de Marx nesse capítulo foi: mostrar ao leitor qual é a origem do valor das mercadorias e mostrar que o dinheiro só tem valor porque é também uma mercadoria.
As mercadorias têm valor-de-uso e que só se trocam valores-de-uso diferentes.
O valor do dinheiro, portanto, não é mágico e nem deriva de uma propriedade que é só sua e toda especial, como acreditavam (dizia Marx) certos economistas, mas tem valor porque é uma mercadoria como qualquer outra e que é fruto do