A Quarta Cruzada supôs a conquista de Constantinopla
O Império Romano do Oriente tinha por base um poder centralizado e despótico, junto com um intenso desenvolvimento do comércio, que serviu de fonte de recursos para enfrentar as invasões bárbaras. Já a produção agrícola usou grandes extensões de terra e trabalho de camponeses livres e escravos. O Império Romano do Oriente ou Império Bizantino conseguiu resistir às invasões bárbaras e ainda durou 11 séculos. A mistura de elementos ocidentais e orientais só foi possível devido a intensa atividade comercial e urbana, dando grande esplendor econômico e cultural. As cidades tornaram-se bonitas e luxuosas, a doutrina cristã passou a ser mais valorizada e discutida em detalhes entre a sociedade.
Economia do Império Bizantino
A mais lucrativa atividade econômica do Império Bizantino era o comércio. A privilegiada localização de Constantinopla, rota quase obrigatória entre a Ásia e a Europa, colaborou para o desenvolvimento comercial do império. Entre os mais importantes produtos comercializados podemos citar perfumes finos, tecidos de seda, porcelanas e peças de vidro. Esses artigos de luxo asiáticos eram comprados a peso de ouro pela população europeia mais rica.
O comércio contribuiu para que o Império Bizantino tivesse uma vida urbana movimentada. A principal cidade era a capital, Constantinopla, que chegou a ter 1 milhão de habitantes. Vinham, depois, outras cidades importantes, como Têssalonica, Nicéia, Edessa e Tarso.
Nessas cidades viviam grandes comerciantes, donos de oficinas manufatureiras, membros do alto clero e funcionários destacados do governo. Eram pessoas que se utilizavam de artigos de luxo, como roupas finas de lã e seda ornamentadas com fios de ouro e prata, vasos de porcelana e tapeçarias.
Além dessa elite, também, viviam nas cidades outros grupos sociais como artesãos, funcionários de médio e baixo escalão e pequenos comerciantes.
Grande parte da população era composta de trabalhadores pobres, sendo que a