A Pós-Modernidade
Na Arquitetura a Pós-Modernidade, que aconteceu a partir da década de 60 até o início da década de 90, veio como solução. Solução dos problemas ocorridos antes do seu início. Também conhecida como Arquitetura do consumo, foi um período em que os governos se tornaram extremamente consumistas. A arquitetura surge mais como serviço do que arte, visando reconsiderar sobre o que eles achavam carente ou errado. Tornar a cidade pragmática, ou seja, prática, era uma necessidade, assim como especializar-se nos seus espaços, melhorar sua circulação e torná-los funcionais, mesmo que para isso tenha que haver alguma destruição do seu tecido tradicional. Um novo estilo arquitetônico foi gerado, o estilo internacional, que, ignora referências locais, históricas, simbólicas ou expressivas, limitando-se apenas a ideia de racionalidade, pureza formal e eficácia. A ideia de centro, das concepções funcionalistas, foi posta em segundo plano. Também posto em segundo plano foi o patrimônio urbano, havendo grandes renovações urbanas destes lugares, até mesmo destruindo-os.
A concepção funcionalista, qual o Pós-Modernismo pos em segundo plano, gerou uma acentuação da crise do espaço urbano, que vem desde o séc. XIX, e se acentuou no séc. XX. Camillo Sitte, em seu estudo sobre a sociedade e os espaços, criou o conceito de agorafobia, que é a perda de intimidade do espaço público, medo de atravessar vastos espaços abertos. Ele acreditava que a mania dos espaços abertos dissociava a arquitetura e o meio ambiente. A ideia de intimidade começou a pesar, ao ponto qual houve uma preocupação para com a vida social ativa, pois a privacidade do homem o dá