A PÓS-MODERNIDADE E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE
Artigo original
A PÓS-MODERNIDADE E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE
RIBEIRO, Josuel Stenio da Paixão1
Josuel Stenio da Paixão
Artigo submetido em 22/07/2012
Aceito em 15/08/2012
RESUMO
Habermas compreende que a modernidade não acabou contrariando os autores que já falam em seu fim e acreditam no esgotamento e no desdobramento dela na chamada pósmodernidade que teria um paradigma totalmente diferente, que é representado, sobretudo pelo relativismo que tem como pressuposto que se um individuo faz uma escolha e essa escolha não interfere na escolha do outro não há problema, isso significa que há uma ampliação na possibilidade da escolha individual. Contudo, o processo de construção da identidade para
Habermas não é algo isolado, pois, necessita de interação entre os sujeitos, ou seja, é um processo de caráter coletivo, em que a identidade do EU não se descola do processo contínuo e interativo. Por fim, a identidade coletiva é o resultado de normatizações que envolvem acordos entre os “EUs” que exercem a sua liberdade e autodeterminação, sendo as duas identidades, coletiva e individual, um processo que exige desenvolvimento.
Palavras-Chave: Habermas; Pós-modernidade; Identidade.
ABSTRACT
Habermas understands that modernity is not just contrary to the authors who already speak on your order and believe in exhaustion and deploying it in the call postmodernity which would have a totally different paradigm, which is represented mainly by relativism that has assumed that if a individual makes a choice and that choice does not interfere in the choice of the other
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Mestre em Ciências Sociais pelo programa de pós-graduação em Ciências Sociais na UNESP/Marília-SP.
Membro dos grupos de estudos: “Filosofia Contemporânea: Habermas”; “Organização e Democracia” e “Teoria
Crítica: racionalidade comunicativa e reconhecimento social”. Docente da Faculdade de Presidente Prudente
(UNIESP). Também é professor de Sociologia e Filosofia na rede pública