A psicologia e suas relações com os conhecimentos de senso comum, com a religião e com as artes
A Psicologia e suas relações com os conhecimentos de senso comum, com a religião e com as artes
É natural ao ser humano reproduzir, mesmo que involuntariamente, os comportamentos vivenciados de seus pais, avós e também da sociedade/comunidade que lhe deu origem. O cotidiano é o maior dos professores, tendo efeito na comunicação, nos hábitos, nas crenças e em tudo o mais a que está exposto o indivíduo.
Com isso, segundo o psicólogo Geofilho Ferreira Moraes (CRP-12/10.011), ao escrever o texto "SENSO COMUM: UMA VISÃO-DE-MUNDO", relata que o emprego de expressões como “garoto complexado”, “menina histérica”, “está neurótico”, dentre outras, podem ser utilizados popularmente para definir o estado psicológico de uma pessoa. Claro que ao utilizar tais expressões tem se apropriado empiricamente de termos da Psicologia científica, embora se saiba apenas seus significados muito superficialmente. Esses são exemplos da apropriação que o conhecimento de senso comum faz da ciência
Na observação do comportamento humano, é imprescindível a relativização. Não dar para analisar certos comportamentos do indivíduo sem a devida avaliação do ambiente ao qual ele está ou esteve inserido, mas o que se recomenda na verdade é que seja feito um estudo minucioso para que se possa dar um diagnóstico preciso da situação, bem como o tratamento mais adequado.
O Eu do individuo é forjado por a partir da carga cultural do seu meio, sendo sua religiosidade, ou a falta dela, igualmente gerada a partir de convívio/incentivos dos seus relacionados, embora não seja adequado generalizar e atribuir regra única para todos os indivíduos, pois, a partir de observações de outros costumes e reflexões pessoais é possível descolar da regra aprendida e dar outro significado para a sua própria existência.
Ciência, como é o caso da psicologia, e religião facilmente se relacionam, não sendo possível e desvencilhamento de forma simples. É sólido o entendimento como o de