A PSICOLOGIA DA GESTALT

RESUMO

A PSICOLOGIA DA GESTALT

Ana Jessica Carneiro Oliveira1
Graziela Freire 2

Os gestalistas não se preocupavam somente com os fenômenos de eventos perceptuais apresentados eles também possuíam teorias sobre a relação entre percepção e os processos cerebrais subjacentes. A sua versão do paralelismo mente corpo era uma versão de kohler (1929/1947) que a chamou de isomorfismo. Kohler não sugeriu que, quando víssemos um circulo, explodissem conjuntos circulares de neurônios no cérebro, mas sim que entre os dois existissem uma isomeria de função. Esse modelo de função getalista era especulativo e foi atacado por diversos psicólogos americanos, mas fazia sentido em sua orientação. Ele sugeria que o cérebro funcionava como um campo de força e que as atividades parasitas mantinham inter – relações complexas e paralelas a experiência. A psicologia gestalt concebia seu sistema como uma psicologia geral, ajudando nos estudos do raciocínio, da resolução de problemas e da aprendizagem. Thorndike acreditava que a aprendizagem e a solução de problemas era ligada a uma serie de tentativas e erros, com substituição dos comportamentos errôneos, ou seja, que não possuíam êxito pelos comportamentos que funcionavam. Kohler discordava que o processo de solução de problemas fosse tão mecânico e como um bom gestaltista ele argumentou que as soluções para os problemas acontecem quando as pessoas conseguem ver o problema de uma nova perspectiva, o vendo dessa forma como um todo conseguindo assim rearrumar os elementos que os compõem numa nova configuração, sendo essa teoria chamada de insight. Kohler não foi o único a se interessar pela cognição, Max Wertheimer possuía interesse no raciocínio e na solução de problemas. Ele condenava como a matemática era ensinada tradicionalmente sendo baseada principalmente na memorização de regras e formulas, sem dar aos alunos a compreensão dos conceitos que estavam por trás dos símbolos. O gestalt atraiu vários estudantes