A PRÁTICA DA ORALIDADE E O LÚDICO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM LÍNGUA ESPANHOLA
A língua espanhola está entre os idiomas mais falados no mundo e, é exatamente na fala, na prática da oralidade que o indivíduo mais sente necessidade de saber com fluência o idioma em questão. Se tratando de uma segunda língua, como no caso o espanhol, constitui-se um desafio para o educador fazer com que o aluno adquira uma boa fluência e torne-se um falante com facilidade.
A oralidade e o lúdico podem ser trabalhados de maneira descontraída, de modo que o aluno não se sinta pressionado e tenha segurança na hora de fazer uso de uma segunda língua e que o professor promova atividades que promovam a interação de maneira lúdica e, que ao mesmo tempo faça com que o aluno aprenda.
Nas sociedades primárias onde não existia a escrita, todo o conhecimento era transmitido através da fala. Antes de haver a escrita, todo o saber era transmitido oralmente e a memória humana, a qual era feita através da audição, era o único recurso de que dispunham as culturas orais para o armazenamento e a transmissão do conhecimento às futuras gerações.
De acordo com Bencini (2003):
“Mesmo os alunos pequenos devem saber que procurar um emprego, defender direitos e opiniões em público, realizar entrevistas, debates e seminários são ações que exigem uma construção gramatical diferente da empregada no bate papo com amigos”.
Para Espinet (1997), o discurso preparado e planejado torna a prática oral gramaticalmente perfeita, no entanto, o esclarece que para o desenvolvimento oral da língua estrangeira é necessário que o aluno passe por várias etapas, tais como erros de concordância, pronúncia e sentenças incompletas.
Também o autor afirma que o professor deve ser cauteloso na avaliação de um aluno não nativo, pois se deve considerar que para quem está aprendendo uma segunda língua, no caso o espanhol, a repetição, e os erros representam etapas que fazem parte do aprimoramento da língua