A proliferação de museus no Oriente Médio
Instituto de Artes
Departamento de Teoria e História da Arte
Disciplina: História da Arte V
Professora: Vera Beatriz Siqueira
Turma:1
Aluna: Tatiana Villamarin
Tema: “A proliferação de museus no Oriente Médio como tentativa de legitimação econômico-cultural”
Os novos museus do mundo árabe
Às margens do Golfo Pérsico, num território quente e arenoso, um exército de guindastes trabalha para materializar o desejo dos governos do Catar e dos Emirados Árabes Unidos: levar para o Oriente Médio o eixo cultural do mundo no século XXI. Em 135 quilômetros quadrados, as duas potências erguem sete mega museus ao mesmo tempo e investem mais de US$ 28 bilhões na empreitada .
( trecho do Jornal “O Globo” - edição do dia 06/-5/2012)
Nos últimos tempos muito se tem especulado sobre a construção de novos museus ao redor do mundo. Vários teóricos e críticos no campo da arquitetura e das artes tem feito publicações sobre o assunto tratando especialmente sobre a polêmica da arte contemporânea, seu lugar, função e relação com o espaço museológico.
Segundo a matéria publicada na capa do segundo caderno do jornal “O Globo”, os Emirados Árabes Unidos e o Catar pretendem deslocar o eixo cultural do Ocidente para o Oriente Médio ainda no século XXI, desbancando potências como Paris, Londres e Nova Iorque. Para realizar um projeto tão ambicioso os dois países estão investindo cifras bilionárias para construir, em menos de dez anos, sete museus de primeira linha, com projetos assinados por nomes como o francês Jean Nouvel, o americano Frank Gehry, o britânico Norman Foster e o chinês I M Pei; apostando alto em grifes culturais para atrair prestígio e público de todas as partes do mundo.
Abu Dhabi, a capital dos Emirados, está construindo numa ilha de aproximadamente 27 quilômetros uma filial do Louvre e outra do Guggenheim, e uma instituição histórica gerida pelo British Museum. Somente a filial do Guggenheim