A Proclamação da República
Introdução
A regime monárquico existiu no Brasil entre os anos de 1822 a 1889. Neste período o país teve dois imperadores: D. Pedro I e D. Pedro II. A era final da monarquia, em meados de 1880, foi uma época de crise para o governo Imperial. A situação do país havia mudado, e um Imperador, que detinha muitos poderes, não estava mais sendo a forma mais adequada de governo para o Brasil. O país precisava de um governo que acompanhasse suas mudanças econômicas, políticas e sociais.
Causas da proclamação - Crise e desgaste da Monarquia - o sistema monárquico não correspondia mais aos anseios da população e às necessidades sociais que estava em processo. Um sistema em que houvesse mais liberdades econômicas, mais democracia e menos autoritarismo era desejado por grande parte da população urbana do país. - Forte interferência de D. Pedro II nas questões religiosas, que provocou atritos com a Igreja Católica. - Censura imposta pelo regime monárquico aos militares. O descontentamento dos militares brasileiros também ocorria em função dos rumores de corrupção existentes na corte. - Classe média e profissionais liberais desejavam mais liberdade política, por isso muitos aderiram ao movimento republicano, que defendia o fim da Monarquia e implantação da República. - Falta de apoio da elite agrária ao regime monárquico, pois seus integrantes queriam mais poder político. - Fortalecimento do movimento republicano, principalmente nas grandes cidades do Sudeste. A Proclamação
Na capital brasileira (cidade do Rio de Janeiro) em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca liderou um golpe militar que derrubou a Monarquia e instaurou a República Federativa e Presidencialista no Brasil. No mesmo dia foi instaurado o governo provisório em que o Marechal Deodoro da Fonseca assumiu a presidência provisória da República.