A primeira guerra mundial
Introdução:
Entre 1871 e 1914 a sociedade europeia vivia numa era de liberal e capitalista e de muita prosperidade. O desenvolvimento industrial da época trouxe pra grande parte da população um conforto nunca antes experimentado, enquanto a ciência e a técnica abriam possibilidades inimagináveis de comunicação e transporte, com a invenção do telegrafo, do telefone e do automóvel.
Entretanto, as disputas territoriais entre as potencias e a má distribuição de renda e do progresso entre a população criavam um clima de instabilidade constante. Até que, em 1914, havia motivos de sobra pra o acirramento das divergências entre os países europeus. Era grande, a insatisfação entre as nações que tinham chegado tarde à partilha da África e da Ásia; a disputa por novos mercados e fontes de matérias-primas envolvia muitos governos imperialistas; as tenções nacionalistas, acumuladas durante décadas, pareciam prestes a explodir. O que estava em jogo eram interesses estratégicos para vencer a eterna competição pela hegemonia na Europa e no mundo. Porém o principal motivo para o confronto foi o assassinato do Príncipe Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco. Com isso, a Áustria-Hungria exigiu explicações a Sérvia, pais onde o crime aconteceu. A Rússia, tomando “as dores” da nação vizinha, decidiu rejeitar a proposta de reconciliação com a Alemanha que havia sido feita. Sendo assim, Áustria, Alemanha e Itália formaram a Tríplice Aliança contra a Rússia, que acabou se juntando a Inglaterra e França, formando a Tríplice Intente. A Primeira Guerra Mundial ganhou proporções nunca vistas anteriormente, envolvendo 27 nações, um contingente de 40 milhões de soldados aliados e 21 milhões de combatentes dos Impérios Centrais, com um número de mortes superior a 15 milhões. A Primeira Guerra Mundial caracterizou-se pela luta de trincheiras, bombardeios e pelo emprego das novas tecnologias: aviões, submarinos, tanques e metralhadoras, fruto do