A pressão por prazos
A pressão por prazos e o elevação dos riscos de acidentes de trabalho. Há alternativas?
Sabemos que as empresas preocupam-se com os acidentes de trabalho. Porém percebemos a existência da permissividade no tocante as exigências da aplicação das ferramentas de segurança, quando estamos diante de pressões na produção para o devido cumprimento dos prazos. Como se tais ferramentas de segurança impedissem a execução do produto, no prazo estabelecido. É nesse momento de grande pressão na produção que os envolvidos ficam num estágio emocional diferente do seu normal. Estão neste instante muito mais suscetível a realizar descuidos, por distração, nervosismos, ou simplesmente porque o seu foco não é atenção no que está realizando e sim em produzir com a máxima rapidez. Infelizmente nesse momento de maior suscetibilidade esquecem-se que seus processos foram Certificados em Normas Internacionais, por Organismos de Certificação Reconhecidos Internacionalmente e passam por cima de todas as orientações, dos treinamentos nos muitos procedimentos, documentos e registros. Após a ocorrência do acidente, temos só a lamentar os prejuízos que vão desde o custo dobrado do funcionário, pois temos que repor a mão-de-obra afastada, até o prejuízo com os passivos obtidos através de processos trabalhistas, que além do desgaste emocional, há também a degradação da imagem da empresa, fato imensurável. E como superar esta realidade? Ao nosso ver, o caminho deve ser focar o nosso trabalho na prevenção de acidentes no trabalho, através do controle de incidentes, ou seja, antes que o acidente ocorra. Como não podemos impedir a existência da pressão na produção, podemos então tomar ações no nosso dia-dia que aos poucos, irão ser inseridas no nosso inconsciente. Ações estas voltadas para o controle das atividades realizadas e segurança no trabalho. Algumas máximas dizem: “velocidade não é nada sem controle” ou “potência não combina com segurança”, não temos dúvidas que elas traduzem em