A Presen A De Moradores
“Das pessoas que moram comigo nas ruas, tem muita gente ruim, mas tem muita gente boa que ajuda a gente. As outras eu não sei onde estão não, somem às vezes. Tudo que você for fazer pede pra Jesus. Não pede ninguém não. Vai para um canto e pede a Jesus",fala o morador de rua Rodriguinho, sobre sua realidade.
O drama de muitas pessoas que, por uma série de perdas, tornaram-se privadas de uma das maiores necessidades humanas: uma casa, um lar, com tudo aquilo que isso representa, isto é aconchego, um mínimo de conforto, privacidade, calor humano, família.
São moradores de rua por causas variadas como: abandono familiar ou até falta da família, situação econômica, desemprego, desajuste social, drogas, álcool e problema psicológico.
Nas ruas, eles têm liberdade de vida para fazer o que quiserem e o que pensam, sem compromisso nem responsabilidades. A filosofia de vida dessas pessoas baseia se no hoje, naquele momento, muitas vezes não tem sonhos, não tem esperança de mudanças.
Políticas diferentes
Em Ribeirão Preto, a ajuda de Deus não pode ser menosprezada, quando o assunto é saber o que fazer com os 414 moradores de rua. Atualmente, o município conta com duas formas distintas de lidar com o problema. O problema é que as duas não se entendem.
A oficial, centrada em ações da Secretaria Municipal de Assistência Social, está na recolha, abrigo e cuidados gerais de quem está “em situação de rua”. Não é suficiente, como reconhece a secretária municipal de Assistência Social, Maria Sodré. É também