A preocupação de cada país com a governança planetária

RIO +20 1- A PREOCUPAÇÃO DE CADA PAÍS COM A GOVERNANÇA PLANETÁRIA

Os países parecem pouco interessados a implementar mudanças necessárias para a alteração do modelos produtivos, o qual nos levou a este impasse mundial. Muitas nações não enxergam a necessidade de proteger seus ativos ecológicos, sabendo que: é a partir deles que se colhe benefícios econômicos. Sabemos que, se não houver uma governança planetária que saiba gerenciar a criação de tratados com validade legal e sansões previstas para países que não cumpram acordos setoriais necessários, para atingir as metas de redução de emissões de carbono, fica claro que ficaremos muito distante de solucionar esses problemas, e as questões ambientais vão começar a sobrecarregar a economia brasileira. Não há muito o que se esperar desses acordos entre países estados e grandes corporações. Por mais que construam eventos com parecer ambiental, as questões principais que entrarão em debate passam pela esfera social, política e econômica, e essas esferas tem suas linhas políticas dadas em outros espaços de decisão, como o G-20 e as reuniões da OMC (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO) que de certa forma direcionam os acordos da RIO+20. Acordos de conferência, vão ter um caráter de liberalização, que feitos na ECO-92. Tal acordo faziam uma cobrança coletiva da preservação ambiental em relação aos chefes de Estados e do mundo. A ideia é que esses acordos sejam flexibilizados, para que cada país cuide agora do seu próprio meio ambiente, construindo uma relação de preservação, de limites de desenvolvimento. Ou seja, acordos esses que tem como ênfase dar sentido aos países para que possa ser feito controle ambiental, político e econômico sobre questões da natureza e do meio ambiente. Tratados esses que pode vir a ser quebrados na Rio+20. Portanto sabe-se que em 20 anos nunca se conseguiu que esses acordos fossem cumpridos por todos os países. Cada