A Preocupa O Com Os Livros Did Ticos Em N Vel Oficial
Núñez, Isauro Beltrán, et al. A seleção dos livros didáticos: Um saber necessário ao professor. O caso do ensino de ciências. Revista Iberoamericana de Educación. v. p.1-15, 2003.
“A preocupação com os livros didáticos em nível oficial, no Brasil, se inicia com a Legislação do Livro Didático, criada em 1938 pelo Decreto-Lei 1006 (Franco, 1992). Nesse período já o livro era considerado uma ferramenta da educação política e ideológica, sendo caracterizado o Estado como censor no uso desse material didático. Os professores faziam as escolhas dos livros a partir de uma lista pré-determinada na base dessa regulamentação legal. Art. 208, Inciso VII da Constituição Federal do Brasil, em que fica definido que o Livro Didático e o Dicionário da Língua Portuguesa são um direito constitucional do educando brasileiro”. (Franco, 1992 apud Núñez et al., 2003)
“O Ministério da educação e Cultura (MEC) criou várias comissões para a avaliação dos livros didáticos, na busca de uma melhor qualidade”. [...] (Núñez et al., 2003)
“A Reforma Curricular nos primeiros ciclos do Ensino Fundamental exige que os novos livros didáticos se correspondam com as atuais exigências de uma Educação no século XXI, no qual o conhecimento, os valores, as capacidades de resolver problemas, aprender a aprender, assim como a “alfabetização científica e tecnológica” são elementos essenciais.” [...] (Núñez et al., 2003)
“O livro didático, longe de ser uma única referência de acesso ao conteúdo disciplinas da escola, tem que ser uma “fonte viva de sabedoria”, capaz de orientar os processos do desenvolvimento da personalidade integral das crianças.” [...] (Núñez et al., 2003)
“Embora se observe uma melhor qualidade nos últimos livros recomendados pelo MEC para o ensino de Ciências, a seleção destes é uma tarefa dos professores como profissionais. Essa tarefa não pode ser limitada a um grupo de especialistas responsáveis por analisar os livros e recomendá-los aos professores.” [...] (Núñez