A política

A política
Autor: Newton
“Vivendo do ócio” é a filosofia de vida de muitos políticos. No papel, propostas revolucionárias. Nas atitudes, o retrato do descaso, a prevalência da hipocrisia sobre a verdade. Quem tem espírito idealista, como eu, indigna-se com tamanha inércia, por parte dos “representantes do povo”. Parasitas na pele de autoridades. Indivíduos que se emporcalham no limo da corrupção, feito hipopótamos se divertindo no vau de um rio barrento. A intenção desses “políticos” é aquinhoar mais e mais dinheiro dos cofres públicos. E o povo que se dane!
Cada vez mais eu gosto menos de “política”. Aliás, política não. Politicagem é o nome mais pertinente para o que esses larápios fazem. Mesmo porque política refere-se ao poder a serviço da população, visando à qualidade da cidadania. Infelizmente, a politicagem se confunde com a política na mente dos populares incautos. A consequência: vota-se mais por dinheiro ou porque não se almeja votar em branco.
Talvez “branco” seja o único candidato que atinja a excelência, pois não decepciona um só momento seus eleitores. Muito diferente dos “políticos” que propalam promessas cheias de vácuo. Essas que ecoam no ouvido dos presentes, aglomerados na frente de um palanque. Essas “promessas cheias de vácuo” se confirmam depois que certos candidatos se elegem. Principalmente porque o “povo” de “memória curta” esquece o passado repugnante do candidato e repete o mesmo equívoco na hora de votar.
De “vereador” a “presidente” a mesma coisa de sempre: prometer e não cumprir com a palavra. Nossa esperança nos trai nesse ramo onde a prioridade é ganhar dinheiro fácil. Estou certo de que a política é uma das áreas em que mais o egocentrismo está presente. Esta “política” me dá nojo, pois que tem sede de justiça sonha com congruência de oportunidades, boa distribuição de renda, progressão de vida em todos os aspectos.
A realidade não é mesmo o reflexo do que queremos ver. Lamentavelmente, a “política” se tornou a gangrena da