A Política e a Economia no Brasil nos anos 80
Nos anos 70 o Brasil teve seus anos de crescimento chinês - cerca de 7% ao ano. Contudo, o desenvolvimento era de iniciativa privada e financiada pelo estado - e não pelas bolsas, como acontecia na Europa no século XVII. Porém, o dinheiro encontrado pelo governo para o financiamento era concedido por empréstimos com Bancos estrangeiros. Aumentando a dívida externa. A medida para tentar reverter esse quadro foi inserir mais dinheiro no mercado. Causando o caos. Tal qual injetar vírus em um paciente com gripe.
Para ter noção da gravidade basta recorrer aos números. Entre 1988 e 1991, a inflação ficou numa média de 1.177% ao ano. Equivalente a 2,7% ao dia. Quando, atualmente, o aceitável é 4% ao ano.
Foram feitos vários planos para curar essa doença que o país estava passando. Um deles foi o Plano Cruzado, ou seja, a criação de uma nova moeda que eliminava 3 zeros em relação à moeda anterior. Contou também com o congelamento de preços e o gatilho salarial - o aumento automático dos salários sempre que a inflação alcançasse um nível. Outros vieram - Planos Bresser e Verão no governo Sarney. Todos fracassaram.
Esses problemas foram extendidos até os anos 90. As medidas de Collor de nada adiantaram. Pior. O levaram a perca do mandato. O problema economico do Brasil foi enfim resolvido com a implantação do Plano Real, durante o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1994.
A década de 80 ficou conhecida como a “Década Perdida”, devido ao fracasso socio-economicos brasileiro. Também ficou conhecido pelos movimentos trabalhistas, que tinham como principal alvo a redemocratização. A recuperação da economia foi um dos pilares desses movimentos. Com o fim da crise, o Brasil se voltou para uma política neoliberal com o governo