A poesia épica de Camões
Avaliação individual
A poesia épica de Camões
Questão 02. Na primeira estrofe Camões expõe sua crítica em relaçao a situação de indeterminação, crise política e de identidade pela qual passava Portugal naquele momento, como uma espécie de crise moral e também de valores. Na segunda parte do poema ele reafirma essa crise, mas finaliza: “É hora! Valete, Frates. (Felicidade, Irmãos).”. Criando expectativas de um despertar da nação que “hoje” é nevoeiro, ou seja está adormecida, nebulosa e fria e necessita de um novo caminho.
Questão 03.
Na primeira estrofe o poema apresenta o drama e a significação valorosa que foi o mar para o portuguêses no século XVI. “...Por te cruzarmos, quantas mães choraram, quantos filhos em vão resaram! Quantas noivas ficaram por casar. Para que fosses nosso, ó mar...”. Todo o sofrimento enfrentado por seus desbravadores e sua conquista por não temer o perigo são descritos na última estrofe: “...Deus ao mar o perigo e o abysmo deu, mas nelle é que espelhou o céu.” Esses dois trechos evidenciam a grande importância do mar para a nação portuguesa como um elo entre o novo e o velho, marcando um momento de grande crescimento de Portugal e seu povo, por meio de sofrimento, vitórias e conquistas.
Questão 04. A construção da identidade nacional é feita não só a partir de símbolos e tradições que mantém e organizam essa concepção dentro de cada um pertencente àquele sistema de representação cultural, mas é também o conjunto de aspectos que caracterizam o modo de vida de um povo, e que gera algum sentido e ligação entre passado e presente. Em “Os Lusíadas” de Camões essas representações, imagens, símbolos e sentidos são expostos a todo tempo de modo a valorizar e evidenciar a identidade da nação portuguesa numa época em que Portugal tornou-se o centro do poder político-econômico mundial. A obra torna então documentada a história de um povo que teve êxito em todos os aspectos de materialização e difusão