A POBREZA E AS FORMAS DE AJUDA AOS
FORMAS DE
AJUDA AOS
POBRES NA ERA
Professora:
Nilde
DA CRISTANDADE
.
COMO ERA A POBREZA
NA ERA DA
A Sociedade Medieval apresentava-se com uma
CRISTANDADE.
ambivalência de compaixão e marginalização em
relação a alguns doentes. Dependendo da classe social a qual pertencia, tinha um determinado tratamento.
Por exemplo, nos casos de leprosos, os considerados ricos poderiam continuar em sua própria casa e serem assistidos. Eles não eram excluídos do convívio social, nesse caso o acolhimento acontecia pela compaixão.
Entretanto, nas classes pobres que tinham sua existência por meio do trabalho de todos os dias, o indivíduo era excluído do seio da sociedade.
Nesse contexto, encontram-se os mendigos, pessoas aleijadas, inaptas para o trabalho que viviam da caridade alheia, tinham que esmolar .
No transcorrer da Alta para a Baixa Idade Média, nota-se os pobres, que suscitam repugnância e nojo, pessoas esfarrapados, sujas, andar maltrapilho e descalço, ou até nu; apoiar-se num cajado ,o corpo parecendo doente, velho e mísero, eram formas de despertar a piedade e assim fazer jus ao direito de mendigar. Quanto mais estropiado, com malformações aparentes, maior a compaixão e o horror, o que justificava o imprudente espetáculo que os mendigos ofereciam de si próprios.
ASSISTÊNCIA: UMA
ABORDAGEM
A pobreza voluntária da renúncia passa a ser uma
HISTÓRICA
virtude, ao proceder de uma livre escolha.
Simultaneamente a essa doutrina da pobreza, nasce o elogio da caridade, considerada como um dever geral. A esmola adquire, dentro do
Cristianismo, um simbolismo tanto espiritual quanto institucional, ao mesmo tempo em que permite a remissão dos pecados da vida temporal aos ricos, inscreve os pobres no plano da salvação. Dar esmola é dar prova da forma mais evidente e direta, de uma atitude misericordiosa.
A ajuda aos pobres é uma prática milenar, que existe desde os primórdios dos homens na terra e possui várias conotações a cada momento histórico. Não constitui