A percepção dos enfermeiros sobre o sistema de referência e contrarreferência
Considera-se HDA o sangramento que se localiza em qualquer segmento da boca ao ângulo de Treiz. Ao manifestar-se de forma aguda pode exteriorizar-se por melena, hematêmese, hematoquezia e por instabilidade hemodinâmica (hipotensão arterial e taquicardia). A hematêmese corresponde ao vômito de sangue vivo ou em “borra de café”. Já a melena corresponde à evacuação de fezes enegrecidas, de consistência pastosa e odor característico, decorrente da ação de enzimas digestivas sobre a hemoglobina, transformando-a em hematina. A ocorrência de melena sugere um sangramento entre 50 e 100ml, ao passo que para o desenvolvimento de hematoquezia (Hematoquesia é o termo utilizado para designar a presença de sangue com cor vermelha viva misturado com as fezes.[1] Distingue-se de melena, em que as fezes apresentam sangue que foi alterado pela flora intestinal tendo por isso uma aparência negra. A hematoquezia está geralmente associada a uma hemorragia baixa (tipicamente refere-se a uma hemorragia após o ângulo de Treitz ou ângulo duodenojejunal) no aparelho digestivo, e as suas causas mais comuns são hemorróidas e diverticulose) a perda deve ser superior a 1000ml). Embora a hematoquezia sugira geralmente sangramento do trato gastrintestinal inferior, em cerca de 10% das vezes corresponde à HDA. Constitui emergência gastroenterológica comum. A sua incidência varia de 50 a 150 por 100mil pessoas por ano. O sexo masculino é mais acometido, com relação em torno de 2:1. Cerca de 80% dos episódios são autolimitados e requerem somente terapia de suporte. Aproximadamente 50% dos pacientes apresentam idade superior 60 anos, e neste grupo a mortalidade é maior. A principal causa de óbito são as complicações da doença subjacente. Nos últimos quarenta anos, a mortalidade global por HDA permaneceu praticamente inalterada, cerca de 10%. Em contrapartida, existem evidências de que houve um declínio na mortalidade de HDA agida nos