A pequena Nina
A PEQUENA NINA Em uma pequena vila em um lugar distante, a pequena Nina vivia com os seus pais. Alfredo um famoso banqueiro de bigodes engraçados e Rita, sua mãe que era branca como a neve e cheirosa como uma rosa. Viveram felizes anos, até o oitavo aniversário de Nina, quando ao ir comprar gostosuras para o preparo do bolo, a bondosa Rita jamais voltou. Em meio ao desespero tenebroso do possível desaparecimento de Rita, Alfredo o homem de bigodes não cessou em procurar sua amada esposa em todos os cantos da Terra, do mais escuro ás grandes cidades. Sem sucesso algum e a beira da depressão, Alfredo o bigodudo encontrou auxilio da amiga de infância de sua esposa, Ruth uma jovem de cabelos vermelhos e longos, que conquistou os quebradiços pedaços do coração de Alfredo. Ruth não demorou a se mudar para junto de Alfredo. A pequena Nina não viu problemas em sua madrasta que era bonita e educada, mas que misteriosamente ficava horas fora e a deixava só e sem comida. Alfredo não parava de falar de sua viagem à Inglaterra, que levaria quinze longos dias longe de Nina. A menina não parou de chorar ao longo da despedida quando recebeu um forte abraço de seu pai, que virou as costas e foi embora. Ao fechar à porta, Ruth agarrou Nina pelo braço em meio ao choro e com violência arrastou a menina pela casa a jogando no porão, trancando a porta deixando a pequena Nina no escuro. A menina não sabia quanto tempo se passara, segundos, horas, dias, em meio á escuridão sem fim do porão. Com fome e chorosa, Nina jamais aceitou os pratos de comida que Ruth jogava por uma pequena abertura na porta de tempos em tempos, com medo que lhe fizesse alguma mal. Em meio aos soluços se apega na única coisa boa, a memoria de sua mãe.
- Volta mamãe... Sinto tanta a sua falta - gritava a menina com todo o ar do seu pulmão, mas sem resposta. Quando ia