a peninsula da ucrania
O secretário de Comércio Exterior do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Daniel Godinho, informou recentemente que a Ucrânia representa para o Brasil um mercado pequeno. Segundo ele, importamos desse país adubos e fertilizantes, e exportamos carne.
A relação com a Rússia também não é diferente. De acordo com o professor do Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais) e da Universidade de Columbia, em Nova York, Marcos Troyjo, compramos dos russos bens agregados, tecnologia, maquinaria e bens da indústria química da Rússia, e vendemos bens agrícolas, soja, proteína animal, frangos e bovinos.
— É um comércio bilateral de US$ 7 bilhões, relativamente importante ao agronegócio brasileiro, mas pequeno diante dos US$ 2,4 trilhões do PIB brasileiro.
De acordo com Troyjo, o Brasil está numa situação neutra nesta questão, pois o maior parceiro comercial do País é a China — que também mantém uma postura afastada.
Atualmente a Ucrânia é a terceira maior exportadora de trigo e milho do mundo, e a Rússia supre um quarto das necessidades europeias de gás. As duas nações vêm sofrendo represálias por parte dos Estados Unidos e da Europa, que anunciaram restrição de concessão de vistos a pessoas ou entidades responsáveis pela intervenção militar russa na península ucraniana da Crimeia.
No último dia 11, o parlamento da república autônoma da Crimeia proclamou a independência da região em relação à Ucrânia e reiterou a sua intenção de ser incorporada à Rússia.
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