A partilha da palestina
Após a Segunda Guerra Mundial e a barbárie consumada no holocausto, o território da palestina foi ocupado e dividido pela ONU com a intenção de restituir ao povo judeu sua terra e um pouco de sua "dignidade".
Em diferentes épocas, a Palestina foi invadida e tomada por diferentes povos como os babilônios, mesopotâmios, egípcios e romanos.
Em 1947/48 - partilha da Palestina, o mundo árabe não aceita a criação do Estado de Israel com apoio da URSS e EUA. A URSS é a primeira a reconhecer Israel como Estado com intenção de que Israel se aliasse ao nascente pensamento socialista. O segundo a reconhecer foram os EUA.
Durante o domínio do Império Romano, os hebreus foram expulsos e se espalharam por diversas regiões, num movimento conhecido como diáspora. Mantiveram-se unidos, durante séculos, através dos traços de sua cultura; como a língua e a religião, e passaram a ser denominados judeus.
Durante a 2ª Guerra Mundial, ocorreu a migração de muitos judeus para a Palestina, que se encontrava sob controle britânico. Após o término do conflito mundial, a ONU procedeu a partilha da Palestina, em 1947, possibilitando a formação do Estado de Israel em 14 de maio de 1948. Os palestinos, todavia, puseram-se contra a partilha de seu território, iniciando, contra os israelenses, uma série de ofensivas. A cada batalha travada, Israel, melhor preparado, vencia e anexava novos territórios palestinos.
Os países da Liga Árabe não aceitaram essa partilha, o que acabou gerando a Primeira Guerra Árabe-Israelense. Graças ao farto material bélico recebido do Ocidente, Israel venceu os países árabes (Egito, Iraque, Síria, Líbano e o exército da Legião da Transjordânia), e ocupou terras que deveriam fazer parte de um Estado palestino. Foi criado o Estado da Jordânia, e Jerusalém foi dividida entre israelense e jordanianos.
Esclarecendo alguns vocábulos
Árabe- indivíduo de qualquer dos povos semitas de origem árabe espalhados pelas regiões circunvizinhas.