Sionismo
“Sionismo” é um termo que surgiu em torno de 1890 e faz referência a colina de Sion, em Jerusalém, símbolo da terra prometida para a comunidade judaica. A ideia do sionismo ganhou força no contexto do antissemitismo europeu. Os primeiros judeus sionistas chegaram na mesma época do desmembramento das antigas províncias árabes do império Otomano e da dominação que os países europeus passaram a exercer sobre a região do Oriente Médio. A presença dos sionistas foi contestada pelos palestinos, cuja argumentação era a de que, como os motivos culturais e políticos da imigração judaica encontravam-se na Europa, sua presença na região era estranha e com motivação colonialista. A ideia do sionismo nasce no século XIX quando Moisés Hess (1812-1875), Leon Pinsker (1821–1891) e Theodor Herzi (1860–1904), não mais acreditam na proposta de assimilação dos judeus aos países onde residiam, nascendo assim o ideal sionista de reagrupamento dos judeus na Palestina. Eles propõem um ideal de “conquista pelo trabalho” (físico) pelo povo judaico, afirmada através dos kibutzim, comunidades coletivas que já a partir de 1911 formam o eixo principal da implantação sionista na Palestina. A chegada de colonos judeus que compram terras na Palestina inquieta os camponeses palestinos. O conflito árabe-sionista, ou depois, árabe-israelense acontece basicamente porque são dois povos para uma só terra. Expulsos pelo antissemitismo na Europa, os sionistas contribuirão para criar um novo problema nacional: o eterno conflito com o povo palestino residente na região. A oposição árabe aumenta a partir da segunda imigração dos pioneiros-socialistas. Em 1909 estouram motins e a primeira força de autodefesa judaica, Hashomer (A Sentinela), se forma na Galiléia. Eliezer Bem Yehuda propôs em 1882 que se criasse uma língua nacional segundo o patrimônio bíblico do povo judaico. Com isso o hebraico moderno torna-se parte da