A origem do pensamento mitológico
O papel do Mito é de explicar o porquê das coisas. O homem o cria para explicar uma situação de caos, de confusão de não entendimento, de insegurança, de situações instáveis. O homem necessita do mito para auto tranquilizar-se diante das situações acima exposta. O homem necessita de um horizonte de imaginação é o primeiro estágio, que possibilitará o avanço racional.
2. O Mito é atual? Justifique.
Acredito que sim, os mitos modernos estão na arte, na cultura, nas revistas em quadrinhos, nos cinemas, na própria ciência. Sempre precisaremos do mito para assumirmos nossa proteção imaginária.
3. Quais são as características do Mito?
- O mito é uma narrativa ou são várias narrativas e é passado de geração em geração, é algo específico de uma cultura. A narração mitológica envolve basicamente acontecimentos supostos, relativos a épocas primordiais, ocorridos antes do surgimento dos homens (história dos deuses) ou com os "primeiros" homens (história ancestral). O verdadeiro objecto do mito, contudo, não são os deuses nem os ancestrais, mas a apresentação de um conjunto de ocorrências fabulosas com que se procura dar sentido ao mundo. O mito aparece e funciona como mediação simbólica entre o sagrado e o profano, condição necessária à ordem do mundo e às relações entre os seres. Sob sua forma principal, o mito é cosmogônico ou escatológico, tendo o homem como ponto de intersecção entre o estado primordial da realidade e sua transformação última, dentro do ciclo permanente nascimento-morte, origem e fim do mundo.
As semelhanças com a religião mostram que o mito se refere -- ao menos em seus níveis mais profundos -- a temas e interesses que transcendem a experiência imediata, o senso comum e a razão: