A ORIGEM DO FOGO SIMBÓLICO DA PÁTRIA
História:
A Batalha de Pirajá é considerada um dos principais choques bélicos da guerra pela Independência da Bahia, sendo travada na área de Cabrito-Campinas-Pirajá. A principal batalha pela independência, em que os baianos venceram as forças do colonialismo português, em 1823, foi no Panteão (Pantheon) de Pirajá, situado no Largo de Pirajá. No dia 1º de julho, o local recebe o Fogo Simbólico vindo do Recôncavo, representando as vilas revolucionárias instaladas na região. Na principal praça do Bairro, General Labatut, está com seus restos mortais no panteão do local, em homenagem a Pierre Labatut o General Francês combatente da Batalha de Pirajá.
O “FOGO SIMBÓLICO DA PÁTRIA” surgiu em 1937, como ideia de um grupo de patriotas, no Rio Grande do Sul, que procurava um símbolo que representasse o ardor cívico do nosso povo. A escolha recaiu sobre o FOGO, elemento cuja descoberta deu início a evolução do homem. Levada a ideia à LIGA DA DEFESA NACIONAL, foi acolhida com muito entusiasmo, sendo complementada com o acréscimo de que o FOGO SIMBÓLICO DA PÁTRIA deveria percorrer o território nacional, numa corrida de revezamento que iria ser denominada CORRIDA DO FOGO SIMBÓLICO DA PÁTRIA. Assim, em 1938, foi realizada uma pequena corrida, num trecho de 26 km, entre as cidades de VIAMÃO e de PORTO ALEGRE, constituindo-se ela na 1º Corrida do Fogo Simbólico da Pátria.