A origem da vida
Os cientistas acreditam que o planeta surgiu há aproximadamente 4,6 bilhões de anos, após o acúmulo de várias substâncias como rochas, poeira e gases. Inicialmente, a terra era um local que não proporcionava condições para a existência e sobrevivência de um ser vivo. As substâncias existentes se aglomeraram causando a geração de uma grande quantidade de calor que foi expelida por meio de fortes erupções vulcânicas. O planeta Terra foi tomado por lava e constantemente era atacada por corpos provenientes do espaço.
Durante o século XX, com o desenvolvimento científico, surgiu uma teoria bastante difundida sobre a criação do universo, a Grande Explosão (Big Bang). Georges Lemaître, padre e astrônomo belga, e o físico russo George Gamow acreditavam que o universo inicialmente era um grão bastante denso que por alguma razão, havia explodido. Dessa explosão, gerou-se a energia, o tempo e a matéria que existe em todo o universo. Para eles, após o ocorrido, a temperatura no universo estava altíssima e não havia a possibilidade de existirem elementos químicos. Após milhares de anos, começaram a surgir os primeiros elementos como os átomos e o hidrogênio.
Demorou a que os estudos sobre a origem da vida tivesse conclusões e pesquisas mais aprofundadas. Os dogmas e as religiões eram muitas vezes contrários a uma investigação mais profunda e criteriosa. Existe a teoria religiosa e durante o século XIV, foi amplamente divulgada a hipótese de geração espontânea. Existem os que acreditam que na origem do planeta, a vida e a matéria existiam em forma conjunta.
Na década de 50, os cientistas Harold Urey e Stanley Miller realizaram uma experiência em que conseguiram produzir aminoácidos essenciais quando misturaram elementos da atmosfera primitiva e bombardearam por diversas vezes com descargas elétricas. Para os cientistas, os componentes principais para o início da vida foram o carbono, a água, atmosfera carregada de gases e descargas elétricas.
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