A ORIGEM DA TELEVISÃO
Os meios de comunicação, em si mesmos, não são nem bons, nem maus. São úteis, do mesmo modo que a roda, o avião ou a energia nuclear. (...) os meios de comunicação serão aquilo que o ser humano fizer deles. Essa é a grande, a imensa, a grave responsabilidade: saber utilizar as potencialidades dos novos engenhos para o bem”
(Antonio F. Costella – Comunicação do Grito ao Satélite - p. 239).
AS MUDANÇAS NA VIDA DO HOMEM CONTEMPORÂNEO
No século XIX, encontramos as grandes invenções que marcaram e mudaram a vida do homem contemporâneo. Como vimos em rádio, por exemplo, todos os inventos não resultam de atos individuais ou do acaso, mas de problemas concretos colocados para necessidade social, e a televisão é fruto de pesquisas e muito trabalho de vários cientistas, que sentiam a necessidade de transmitir imagens à distância.
Também já vimos que o cinema realizou o movimento nos quadros parados e ficamos mais próximos da reprodução da realidade, e da produção de fantasias. Com os efeitos, essas produções dão início ao que chamamos de indústria de ilusões.
A televisão carrega consigo, essas características do cinema, e com a propriedade de estar mais próxima, ou seja, nos lares, torna-se o veículo mais poderoso de transmissão de informações, idéias e ideais. O telespectador se encontra receptivo as imagens e sons, por estar em um momento de descontração, de relaxamento. A televisão tem a capacidade de assimilar a realidade de seu ambiente e época, criando uma intimidade e identificação com telespectador. Este aparelho doméstico passa a ser um integrante da família.
A televisão surge como fenômeno sociológico, capaz de instituir gostos e propensões, isto é, de criar necessidades e tendências, esquemas de reação e modalidades de apreciação a curto prazo, determinantes para os fins da evolução cultural.
A televisão provoca mudanças nos ritmos de