A onda
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As possibilidades de trabalho com o filme “A onda” em sala de aula
A possibilidade de aplicação do filme “A onda” para as aulas de História.
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O filme “A Onda” permite uma interessante discussão sobre os regimes autoritários
O trabalho com o filme “A onda”, pensado para as aulas de História, geralmente possui uma relação direta com a discussão dos regimes totalitários em sala de aula. Afinal, na própria narrativa do filme, baseado em fatos reais, temos a história de um professor que aplicou alguns dos parâmetros praticados nos governos nazista e fascista para então testar a eficiência dessas práticas em um grupo de alunos. Contudo, não poderíamos aqui definir a aplicação didática do filme apenas para frisarmos os perigos dos valores nazifascistas.
Prestando atenção à narrativa, podemos empreender uma discussão mais ampla e profunda ao retomarmos especificamente a mesma questão que iniciou a aula do Sr. Wenger: “Afinal, quais seriam as razões que permitem a ascensão de um governo de natureza totalitária?” Já de início, os alunos do filme buscaram motivos de ordem econômica para então justificar a organização de governos como os de Hitler e Mussolini. Entre outras razões, destacaram a inflação, a falta de emprego e o agravo das injustiças sociais para explicar tais governos.
Feita tal pontuação, podemos questionar para os nossos alunos se os seus supostos “colegas” do filme apontaram explicações de natureza histórica para o nazifascismo. Sem dúvida, se já contemplado tal conteúdo em sala de aula, muitos alunos viriam a concordar que as explicações do filme conferem com os conteúdos geralmente apresentados nos livros didáticos. Sendo assim, os governos totalitários seriam entendidos como regimes de natureza extrema que justamente respondem à ameaça imposta por condições de vida