A Onda
O filme assistido na sala de aula chamado (A Onda) relata uma história baseada em fatos reais ocorridos em uma escola Americana, onde um professor, durante um curso de autocracia, decide realizar uma experiência pedagógica com seus alunos.
Tudo começa devido a uma enquete feita em sala de aula, qual seja, seria possível outro regime ditatorial autocrático na Alemanha? A partir desta abordagem, que divide a opinião dos alunos, o professor propõe uma experiência aos mesmos; alguns aceitam após certos questionamentos e outros desistem.
No desenrolar dessa experiência, podemos observar vários elementos presentes nos movimentos totalitários já experimentados ao longo da história. O professor então lidera o grupo, intitulado (A Onda). O grupo segue regulado e regido por princípios como norma de conduta, disciplina e coletividade. Os alunos agora tem que pedir permissão para falar e levantar. Começam a usar roupas de maneira uniforme: camisas brancas e calça jeans. Tendem a agir da mesma forma.
Diante de tais acontecimentos nasce um sentimento de coletividade, inviabilizado antes, em virtude das diferenças entre os mesmos, assim como tem início o poder pela disciplina e união dos participantes.
Ao longo dos dias, fica nítido que alguns membros do grupo estão levando a sério demais a experiência e se sentem poderosos e superiores, oprimindo os não membros. Quem não concorda com o movimento é imediatamente excluído. Os integrantes do movimento abrem mão da sua identidade e liberdade para a criação de uma massa única e poderosa.
Observamos, ao mesmo tempo, o surgimento de um grupo contrário que questiona os métodos e a forma de agir do movimento (A Onda). Podemos fazer uma analogia aos grupos de oposição aos regimes autoritários. Essa oposição é representada no filme principalmente pela menina que usava camisa vermelha, e grupos anarquistas da cidade.
Inicialmente, a ideia parecia boa, porque tornava a classe mais unida. Todavia, a experiência