A onda
No filme de Dennis Gansel, o ator Jürgen Vogel incorpora de maneira convincente o professor Rainer Wenger, responsável pelas matérias de educação física e ciências sociais. É lecionando esta segunda matéria em um colégio para uma turma de adolescentes que é criado o movimento batizado como “A Onda”. Na mente de Rainer, tudo não passava de aulas dinâmicas para os alunos compreenderem sobre autocracia. Mas a situação foge do controle no instante onde todos passam a se vestiram rigorosamente de branco, fazer pichações do símbolo do movimento em vários pontos da cidade e se reunirem para brigarem com gangues perigosas.
Sempre mantendo em evidência as motivações dos principais integrantes d’A Onda, o filme encena excepcionalmente os processos que envolvem a criação de poderes indestrutíveis pela concentração de indivíduos que compartilham as mesmas ideias e que seguem as mesmas normas estabelecidas. Praticamente emulando as táticas de Hitler para atingir o poder na Alemanha, Rainer se depara, no final do percurso, com uma Assembleia onde ações arriscadas serão tomadas, concluindo esta experiência cinematográfica, que pode muito bem se converter em material de análise em aulas de história, de maneira