A obra Escrava Isara

529 palavras 3 páginas
Bernardo Guimarães e a obra A Escrava Isaura Bernardo Guimarães (1825-1884) nasceu no dia 15 de agosto, na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais. Filho de João Joaquim da Silva Guimarães e Constança Beatriz de Oliveira Guimarães. Estudou no seminário e aos 22 anos ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo. Na faculdade, conheceu Álvares de Azevedo e Aureliano Lessa, os três poetas se tornaram amigos. Seu primeiro livro publicado foi "Cantos da Solidão", obra poética identificada com sua fama de boêmio e satírico, ainda na faculdade. Logo depois de formado foi para Catalão, em Goiás, onde exerceu o cargo de juiz municipal e lá permaneceu de 1832 até 1854. Bernardo Guimarães foi morar no Rio de Janeiro em 1858, onde trabalhou como jornalista e crítico literário, no Jornal Atualidades. Em 1861 volta para Catalão, onde reassume o cargo de juiz municipal. Em 1866 é nomeado professor de retórica e poética no Liceu Mineiro de Ouro Preto. Isaura, escrava de pele branca, foi criada como filha na família em que serve. Foi durante muito tempo a protegida da matriarca, que prometeu que após a sua morte a moça deveria ser liberta. Entretanto, esse último desejo não foi satisfeito e Isaura se tornou propriedade de Leôncio, um jovem sem caráter que por ela se interessa, apesar de casado. A beleza da jovem cativa desperta paixões em vários dos personagens, além de Leôncio, o jardineiro Belchior, o feitor da fazenda e até o irmão de Malvina, esposa de Leôncio, fazem propostas à moça. O pai da escrava, um homem livre chamado Miguel, reúne a vultosa quantia que fora pedida pelo pai de Leôncio para libertá-la, porém, o vilão encontra uma maneira para descumprir a promessa do pai, fingindo luto por sua morte. Inconformada com a situação, Malvina retorna para a casa de seus pais, fato que deixa Leôncio livre para atormentar Isaura. O pai de Isaura, Miguel, decide então fugir com a filha para o nordeste do país. Os dois se instalam em Recife e adotam novos

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