A obra de um renegado
Pelo que se conhece de Phandera, Geondora é o território que abriga a maior parte da população, sendo que as outras terras somente concentram pequenas aldeias, vilas e ocupações de povos incivilizados. Já os habitantes de Geondora, convivem com o desenvolvimento e normas de uma sociedade bem-educada, mas que não deixam de conflitar entre si.
O Início da Revolta...
Um desses conflitos foi iniciado em 1247, na capital da Aliança Monárquica, grupo de nações que compreende a maioria das cidades com rei no governo. Isso ocorreu quando, no inverno, o então rei da Capital, Francis Deomound, decidiu elevar o número de produtos recolhidos como impostos, o que provocou enorme insatisfação da população local, pois se tratava da época do ano em que há menor produção agrícola.
Organizaram-se, na taverna da cidade, à noite, os líderes de família e então decidiram incendiar o estoque real pela madrugada. Não contavam, pela desconfiança do rei, que via a taverna acesa lá pelas tantas da noite e colocou soldados a postos. Quando passava da meia-noite, e os primeiros revolucionários saíam de casa com tochas, os soldados surrupiaram-nos e então os levaram ao julgamento do rei. Impiedosamente, o rei Deomound, ordenou que os levasse à forquilha, uma espécie de forca em forma de “Y”.
Este incidente abafou um pouco a revolta do povo, porém não a deteve. Com o passar dos anos, pequenas insurreições se mostravam ainda vivas, até que em 1254, uma tensão indelével se alastrou pela cidade, iniciando de uma enxada na mão de um camponês até dois generais que então eram oprimidos pelo rei. Invadiram na noite de 5 de junho, o castelo e tomaram do rei sua coroa. Levaram o rei à praça, quando já amanhecia e o colocaram na forquilha, o