A nova concepção da Educação inaugurada pelo capitalismo
Desde tempos remotos a educação serve como um modo de sobrevivência ao homem, os saberes adquiridos pelos ancestrais precisam ser repassados para seus descendentes de forma que garanta a perpetuação da espécie. Mas de lá pra cá a educação sofre diversas transformações e hoje é aplicada as moldes do capitalismo autoritário que governa a sociedade.
A educação na sociedade capitalista está construída de forma a moldar o homem de acordo com as necessidades do mercado. A educação passou a ser administrada pelo estado capitalista e as exigências do mercado alteraram os padrões de ensino e a formação se transformou em uma profissionalização do conhecimento produzindo um ser humano para o mercado e não para intervir de forma critica na sociedade, não se faz necessário a construção de uma sociedade que indaga os interesses capitalistas.
A educação no sistema capitalista corresponde a uma educação voltada para atender às necessidades do capital em seu processo de expansão e acumulação ampliada. Produção da riqueza e homens são postos, sob o capital, numa relação invertida: não é a produção da riqueza material que está a serviço dos homens, mas o contrário, o que se produz não é para a coletividade, mas para alguns que se tornaram historicamente proprietários dos meios de produção e de subsistência. Estes buscam, em nome de um suposto desenvolvimento econômico, decidir quais os destinos da sociedade, bem como ela deve ser organizada, como deve pensar e como deve agir.
Em países de governo ditatoriais, a educação sempre conviveu com a tentativa de controle e alienação por parte de seus governantes, que tentaram e tentam manipular os conteúdos passados aos alunos de forma que fique mais conveniente aos seus interesses. Como a tendência expansionista do capital é gerar cada vez mais miséria para uns e riqueza para outros, o papel atribuído à educação, posta num sentido contraditório, tem variado no decorrer da