A máquina do mundo de Drummond e Camões
Suzanarosdaibda@yahoo.com.br No poema a “Máquina do mundo” de Drummond inicia com uma pessoa cheia de dúvidas e solitária, caminhando por uma estrada pensando em suas dificuldades, ou seja, está à procura de explicações, de um saber o porquê se encontra no mundo, é o eu em conflito consigo mesmo. O poema apresenta a metrificação com versos decassílabos clássicos com rimas toates semelhantes ao canto X dos Lusíadas de Camões em que ele mostra a aparição da “Máquina do mundo”. O eu lírico no poema passa por caminhos solitários onde encontra difíceis passagens assim como coloca Drummond, as estradas eram pedregosa, então não era fácil caminhar por ali.essa descrição também podemos associar ao fato de que o eu –lírico se encontrava numa situação conturbada. Derrepente se depara com a máquina e o mundo, um acontecimento que podemos pensar ser “divino”, ou algo “maravilhoso”, porque ela surge justamente do nada bem na frente do personagem do poema. Quando essa máquina se entreabre, oferece para o eu- lírico, toda a explicação que ele procura, convida o eu a conhecer suas verdades tirar suas dúvidas e do mundo, ele vê diante de seus olhos toda a explicação para seus problemas, porém resolve ignorar simplesmente deixa de lado não quer explicação para a sua existência no mundo, para ele não tem explicações, ele pensa que algo assim , é inexplicável. Será que podemos analisar esse acontecimento pelo simples fato de Drummond ser cético?Como disse anteriormente, podemos considerar um acontecimento maravilhoso, divino como ele não acreditava em coisa de outro mundo talvez para ele não fizesse nem uma importância essas explicações naquele momento. É a partir dessas constatações que fizemos a nossa análise e entendemos o momento em que, ao ver se entreabrir a máquina do mundo, o poeta tenha se intimidado. Ele simplesmente não quis ouvir explicações