a mulher no século 21

A MULHER NO SÉCULO 21
Além de se tornarem cada vez mais ativas no mercado de trabalho, conseguem também conciliar a carreira com outras atividades, os filhos, o casamento e seus interesses pessoais. Diferente de a algumas décadas atrás onde, elas tinham o dever de casar-se cedo e consequentemente depender totalmente de seus cônjuges, a maioria das mulheres conteporâneas pode optar entre casar ou não e, com o avanço da medicina, podem escolher o momento de conceber filhos – ou decidir por não tê-los -, podem viver sua sexualidade livremente e criar seus filhos sozinhas, sem sofrer exclusão perante a sociedade.
Se antigamente as mulheres eram vistas como dependentes do sexo oposto, nos dias atuais essa ideia vem sendo deixada de lado. Mas, mesmo conquistando seu espaço, as mulheres ainda têm que lidar com problemas sociais.
Para a maioria dos brasileiros a mulher deve ser recatada, ter obediência ao marido e só se sentir realizada ao ter filhos e construir família.
Essas foram as conclusões tiradas de um estudo conduzido realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Entre maio e junho de 2013, 3.809 domicílios foram consultados, em 212 cidades espalhadas pelo Brasil. Homens e mulheres foram entrevistados. Elas, inclusive, foram maioria – correspondem a 66% da amostra. Dos dados, emerge uma sociedade patriarcal, que busca controlar o corpo feminino e que culpa a mulher pelas agressões sofridas.
Dentre as afirmações que o estudo apresentou para a população, a que mais chamou atenção da sociedade foi “Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”. Onde infelizmente, 26% dos entrevistados concordaram com a afirmação. Segue abaixo o gráfico da pesquisa.

Tendo em vista que a maioria dos entrevistados eram do sexo feminino e que o estupro é crime, 26% é um número bem alto para um país que se diz livre.
Moradora do DF, a jornalista Nana Queiroz criou uma campanha “Eu não mereço ser estuprada”, que já conta com mais de 44