Ana, avó de Filipe, situada em uma ilha; lá também estão Carolina, irmã de Filipe, que é “a moreninha”, e duas primas, Joana e Joaquina. Como Augusto garante ser incapaz de apaixonar-se por uma mulher por mais de quinze dias, Filipe propõe-lhe uma aposta: se Augusto amasse uma só mulher durante quinze dias ou mais, deveria escrever um romance narrando acontecimento; se isso não acontecesse, quem escreveria o romance seria Filipe. O que ninguém sabe é que Carolina, “a moreninha”, está no destino de Augusto.Um dia, Augusto conta a D. Ana que, quando tinha treze anos, ele viajara com seus pais até uma praia onde conheceu uma garotinha de oito anos, com quem brincava, quando um pobre menino pediu-lhes ajuda; foram todos até uma cabana, em que um havia uma pobre velha e três meninos, mal vestidos e magros, ao redor de um leito em que jazia um homem moribundo. Para ajudá-los, Augusto e a menina deram todo o dinheiro que tinham. Agradecendo-lhes, o moribundo pediu de cada um deles um objeto de valor: Augusto deu-lhe um camafeu de ouro e a menina, um botão de esmeralda; a velha, mãe do moribundo, envolveu o camafeu em um breve branco e a esmeralda em um breve verde, e deu o breve verde (com a esmeralda) ao menino e o breve branco (com o camafeu) à menina, para que no futuro pudessem reconhecer-se: assim, se conservassem o amor um pelo outro, poderiam ser felizes juntos. O que Augusto não podia saber, mas descobre ao fim do romance, é que Carolina, por quem na ilha se apaixonara e com quem marcara casamento, é a menina que havia encontrado quando criança, e que ainda guarda consigo o camafeu. No fim do livro, descobrimos que “A Moreninha” é exatamente o título do romance escrito por Augusto para pagar a promessa feita com Filipe.Pioneiro do Romance brasileiro, "A Moreninha" expressa valores de fidelidade e respeito, permanecendo por isso atual como um livro que trata do