A morada do educador
A morada do educador é ética e política. Os dois juntos levam os outros ao seu exercício da liberdade, exigindo persistência do educador.
A educação pode se transformar em fruição que é educar além do agora. Não há fruição pra quem não cuida da formação para o futuro, para o ser autônomo e livre.
O educador deve educar de modo a interiorizar a ética e exteriorizar a política.
A MORADA DO EDUCADOR
A morada do educador no que se diz a ética deve observar o passado e dar forma ao conteúdo vivido.
Ao pensar em ética deve se refletir sobre o que é ser um sujeito autônomo.
A escola só é qualificada quando há o exercício da ação ética, que pressupões a liberdade.
Ao se pensar em liberdade é preciso estar aberto a pratica da reflexão e a valores novos
Há uma necessidade de educar para a vida, não se eximindo do conflito. O conflito esta ligado ao processo de ensino aprendizagem. O conflito pode ser considerado desordem mas é a partir dele que surge a ordem talvez centrada em nenhuma das partes, permitindo uma lei comum.
A recusa das normas instituídas que geram esse conflito. Recusar normas impostas e procurar novas possibilidades de estar bem no mundo, consigo mesmo e com o outro, é o ideal da ação ética. Conflitos podem possibilitar o surgimento de uma nova ética que valorize o ser humano e expresse o respeito às diferenças.
Deve-se educar para a vida, e não para a instituição, para que seja cultivado o principio de reconhecer a sua humanidade no outro.
Educar para a vida é uma arte e requer tempo para que os profissionais saibam educar. Nesse tempo ocorrem os saberes, que fundam no tempo uma morada: a morada do educador, lugar de articulação dos saberes. Esses saberes proporcionam o fim da educação que é a aprendizagem, visando ao ser humano uma nova forma de compreender o mundo.
O saber da área que é o saber técnico mais o saber intersubjetivo que é aquele onde ocorre a interação, que leva o aluno a compreensão constituem o saber