A menina LOAS
É filha do Estado brasileiro, mas tem parentes estrangeiros, ingleses e franceses que fizeram nascer à proteção social de cidadania a todos, garantida por serviços públicos custeados pelo orçamento estatal, através da cobrança de taxas e impostos dos cidadãos. Para isso, os impostos e as taxas têm que ser justos e incidir mais sobre quem têm mais riqueza e propriedade para poder redistribuir bons serviços públicos a população.
Mas o bem estar social que se esperava dessa ação só chegou ao Brasil em 1988 com a Nova constituição, e logo foi retalhada pelo neoliberalismo apoiado pelo então presidente Fernando Collor que gerou impedimento aos avanços das conquistas sociais. Em 1990 ele impediu que LOAS fosse promulgada e vetou assim seu nascimento,tendo em vista que o direito à assistência social é dever do Estado, e não compensação do mercado.
Antes disso, porém, na época da ditadura, a menina Loas era tutelada pelos governantes, a população que era vista como uma massa sem rostos, não tinha direito de opinar sobre questões sociais que tanto lhes interessava. A LBA era o que mais chegava pero da assistência social tão esperada. Mas LOAS era por natureza democrática e não objeto das decisões das classes dominantes. A menina Loas não tinha voz então.
Voltando a Constituição de 1988, LOAS passou a ter um público alvo constituído por crianças, adolescentes, idosos, deficientes físicos, enfim famílias com renda per capta de até meio salário mínimo ou os cidadão que não geravam renda , como os moradores de rua. Mas as forças sociais conservadores não aceitavam muito bem esse direito da população, e como não os aceitavam, não os cumpriam de fato.
Em 1994 é aprovada a Política Nacional do Idoso, e em 2003, o Estatuto do Idoso.
No governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso o problema da primeira infância e da alfabetização da menina Loas e de sua Bolsa Escola é