A menina do vale
A empregabilidade baseia-se numa recente nomenclatura dada à capacidade de adequação do profissional às novas necessidades e dinâmica dos novos mercados de trabalho.
Para Möler e Goldberg apud Case (1997: XVI):
“A empregabilidade é um esforço sincero e orientado de fazer o melhor possível nas três áreas de êxito de uma organização: produtividade, relações e qualidade. É a capacidade de desenvolver habilidades para a atual e para as futuras carreiras do profissional”.
Com o processo de globalização o mercado empresarial mudou. Essa mudança torna-se cada vez mais constante, a partir das mudanças de mercado, das vontades dos clientes e principalmente, mudança nos sistemas. Com o processo de mudança no mercado, consequentemente as feições dos empregos são redefinidas, acarretando em uma reestruturação dos vínculos empregatícios e redefinição dos cargos.
A era da alta produtividade foi deixada para trás para dar lugar à era do conhecimento, da valorização humana, na qual o capital intelectual é o mais importante para o crescimento da organização. Com o aumento das exigências qualificativas, o empregado tornou-se mais seletivo e exigente, e requer mais participação nas decisões. O gerenciamento desse ambiente, no qual todos devem sentir-se livres e seguros, é de responsabilidade do gestor. E tudo isso, embora pareça benéfico apenas para os subalternos, irá se refletir no faturamento das organizações.
Segundo Almeida
“Com as eternas concorrências, os profissionais ficam a mercê da falta de colocação no mercado, sendo necessário, para a não ocorrência do fato, tornar-se empregável, buscando a empregabilidade. Para os colaboradores manter-se no mercado é necessário estar sempre se aperfeiçoando em constante busca de novos conhecimentos e habilidades, e acompanhar as novas tecnologias. Hoje cada qual é dono de seu próprio sucesso, sendo o responsável por desenvolvê-lo e colocá-lo