A Mem Ria Coletiva E Sua Forma Cient Fica Resenha Jacques Le Goff

A memória coletiva e sua forma científica, a história aplicam-se a dois tipos de materiais: os documentos e os monumentos. Os monumentos herança do passado, e os documentos escolha do historiador.
Jacques Le Goff historiador Francês e importante estudioso da antropologia medieval fez uma reflexão minuciosa sobre as diversas formas de produção históricas no decorrer dos tempos discutindo a análise entre documento e monumento.Em sua análise ele resalta, que monumento é tudo aquilo que evoca o passado, perpetua, recordação, dando como exemplo os atos escritos. O monumento seria uma obra comemorativa de arquitetura ou escultura ou ainda um monumento funerário ligando ao poder de perpetuação voluntaria ou involuntária das sociedades histórica (é um legado a memória coletiva). Jacques Le Goff nos demonstra como era pensado os documentos através de Fustel de Coulages, que nos remete a refletir que a leitura dos documentos não serviria, pois, para nada se fosse feita com ideias preconcebidas. E que a única habilidade do historiador e tirar dos documentos tudo o que eles contem e em não lhes acrescentar nada do que ele não contem . O melhor historiador era aquele que se mantinha mais próximo dos textos. Já a partir do século XX com a revolução documental inicia a segunda parte do texto onde, segundo ele, com o positivismo, a palavra ‘documento’ tem originariamente o sentido de prova. para a História Positivista, o documento e o fundamento do fato histórico, ainda que resulte da escolha de uma decisão do historiador. Apresenta-se por si mesmo, como prova histórica, que se afirma sucessivamente como documento escrito.O documento triunfa. Não há história sem documento. Onde faltam os documentos escritos, deve a história demandar às línguas mortas os seus segredos. Onde o homem passou, onde deixou qualquer marca da sua vida e da sua inteligência, ai está a história. No sentido mais amplo, documento escrito, ilustrado, transmitido pelo som, a imagem, ou de qualquer outra