A mediunidade e seus cuidados
Astolfo O. de Oliveira Filho De Londrina-PR
I – Conceito de médium
1. Allan Kardec deu-nos a respeito do vocábulo médium dois significados:
“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos.” (LM, cap. 14, item 159.) “Médium: pessoa que pode servir de intermediário entre os Espíritos e os homens.” (LM, cap. 32.)
2. Afirma Emmanuel: “A mediunidade é aquela luz que seria derramada sobre toda carne e prometida pelo Divino Mestre aos tempos do Consolador, atualmente em curso na Terra”. (O Consolador, questão 382.) 3. M. B. Tamassia é bem claro: “Médium é instrumento, intermediário, meio hominal de captação barôntica. Sensitivo é outra coisa, não se trata de intermediário, porque ele próprio é o produtor do fenômeno.” (Médium, quem é, quem não é, Prefácio, pág. C.) 4. A faculdade mediúnica depende do organismo e pode ser desenvolvida quando exista no indivíduo o princípio, mas a predisposição orgânica independe da idade da pessoa, do sexo e do temperamento. 5. Cada criatura emite raios específicos e vive na onda espiritual com que se identifica. A mente permanece, pois, na base de todos os fenômenos mediúnicos. Agimos e reagimos uns sobre os outros, por meio da energia mental em que nos renovamos constantemente. 6. Em nossa caminhada evolutiva, somos todos instrumentos das forças com as quais sintonizamos. Somos, pois, médiuns dentro do campo mental que nos é próprio. Se nosso pensamento flui na direção da vida superior, associamo-nos às energias edificantes. Se nos escravizamos às sombras da vida primitivista ou torturada, entramos em sintonia com forças perturbadoras e deprimentes.
II – Quem são os médiuns na atualidade?
7. Os médiuns, em sua generalidade, não são